MCOM prorroga consulta sobre política de cabos submarinos

Ministério das Comunicações estende até 11 de agosto o prazo para contribuições à política de cabos submarinos, ampliando redes e atraindo investimentos à infraestrutura digital.

O Ministério das Comunicações ampliou o prazo para contribuições à Política Nacional de Cabos Submarinos até 11 de agosto de 2025. A iniciativa é conduzida por meio da plataforma Participa + Brasil.

A nova política pretende estabelecer diretrizes para a expansão da infraestrutura digital por meio de cabos submarinos, com foco em regiões sem conectividade, em especial no Norte do país. A proposta também busca consolidar o papel do Brasil como ponto estratégico em rotas globais de telecomunicações.

Ampliar prazo para contribuições à política de cabos submarinos

A consulta pública foi lançada em 13 de maio de 2025, com encerramento inicialmente previsto para 27 de junho. Segundo o Ministério, ao ampliar prazo para contribuições à política de cabos submarinos, pode existir um maior engajamento dos diversos agentes do setor e da sociedade civil na construção do documento final, previsto para ser lançado ainda neste ano.

“O governo do presidente Lula quer o Brasil como protagonista global em telecomunicações. Temos o desafio de ampliar a inclusão digital e interiorizar a conectividade. Essa política será fundamental para levar infraestrutura digital a regiões hoje desassistidas”, declarou o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira Filho.

Veja 5 eixos que estruturam a proposta

A tomada de subsídios sobre a nova Política Nacional de Cabos Submarinos está organizada em cinco eixos temáticos:

  • Zonas de Interesse para Ancoragem (ZIAs): definição de áreas estratégicas para instalação de novos pontos de ancoragem de cabos submarinos;

  • Governança e articulação federativa: mecanismos de coordenação entre União, estados e municípios;

  • Incentivos fiscais e regulatórios: propostas para estimular investimentos e reduzir barreiras à implantação;

  • Sustentabilidade ambiental e social: critérios para mitigar impactos e promover benefícios locais;

  • Segurança, resiliência e capacitação: ações voltadas à proteção das redes e formação técnica.

A intenção do governo é criar um ambiente regulatório previsível, que amplie a redundância das rotas de dados, melhore a resiliência digital do país e aumente a atratividade para novos investimentos privados em infraestrutura de telecomunicações. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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